terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Videoarte - Bienal do Mercosul

Videoarte

A videoarte teve seu início da década de 60. É uma forma de expressão artística que utiliza a plataforma do vídeo.
Os artistas que impulsionaram este novo meio artístico desejavam uma forma de conseguir fugir à arte comercial. Desta forma, a videoarte servia de ponto de partida para uma crítica à televisão, que naquela época, e ainda nos dias de hoje, era um instrumento popular e comercial.
Uma das novidades da videoarte é a total participação e movimento do espectador.

Algumas obras expostas na 8ª Bienal do Mercosul:

Inercia [Inércia]. 2009
Vídeo
Iván Candeo

Iván Candeo tem profundo interesse pelas mudanças políticas, históricas e culturais que a Venezuela vem sofrendo nos últimos anos; mas não permite que esses assuntos sejam convertidos no foco central de sua obra.
Inércia é um vídeo com câmera fixa em que um ciclista pedala infinitamente defronte a um mural realizado por Winston Salas. Nele, há uma representação dos ideais políticos atuais recorrentes que se difundem na Venezuela. O artista faz uma alusão metafórica à posição do cidadão latino-americano, cujos governos regionais parecem não avançar em suas políticas locais.

Teutônia complaints choir [Coro de queixas de Teutônia]. 2011
Vídeo
Oliver Kochta e Tellervo Kalleinen.
As obras de Oliver Kochta e Tellervo Kalleinen fazem constantemente uma observação classificatória da sociedade. Sua produção artística é de natureza projetual. Nela, por meio de filmes fictícios desenvolvidos com a colaboração e a atuação de pessoas (não atores) que vivem situações específicas, questionam seus ambientes de vida, seu trabalho, seus sonhos, desejos e desgostos.
Coro de queixas de Teutônia é um trabalho em colaboração com a comunidade coral do povoado de Teutônia, que os reúne com o princípio de fazer audíveis suas queixas em forma de um “coro de queixas”.
Tinieblas [Trevas]. 2009
Videoinstalação
Edgardo Aragón
Trevas é uma videoinstalação realizada no município de Ocotlán de Morelos, no México, que reúne as interpretações individuais de uma banda formada por treze músicos. De pé sobre pequenas pedras chamadas de mojoneras, utilizadas para delimitar fronteiras, tocam uma marcha fúnebre que, de maneira poética, alude aos conflitos territoriais e à existência de divisões não somente políticas, mas, também, ideológicas na região.


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