quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Trabalho dos Alunos

Trabalho em Grupos:

Represente através de uma fotografia o tema "a influência da tv na vida das pessoas.

Assistir televisão por muito tempo faz com que a aluna tire notas baixas na escola

Na televisão aparece muita cena de violência e isso influencia a violência na vida real


A televisão está na mente




A televisão separa as pessoas


A televisão gera muitos comentários

Videoarte - Bill Viola

Anthem
vídeo
Bill Viola

mmm

Reverse Television
Video
Bill Viola


Fotos dos Alunos

Fotos dos alunos durante as aulas


















terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Videoinstalação

A videoinstalação é uma das formas de expressão mais complexas da arte contemporânea.
Na videoinstalação os artistas devem integrar objetos de naturezas diversas: componentes eletrônicos, imagens luminosas, sons, vídeo, objetos variados.


The Board Room (detalhe)
 

 

Videoarte - Bienal do Mercosul

Videoarte

A videoarte teve seu início da década de 60. É uma forma de expressão artística que utiliza a plataforma do vídeo.
Os artistas que impulsionaram este novo meio artístico desejavam uma forma de conseguir fugir à arte comercial. Desta forma, a videoarte servia de ponto de partida para uma crítica à televisão, que naquela época, e ainda nos dias de hoje, era um instrumento popular e comercial.
Uma das novidades da videoarte é a total participação e movimento do espectador.

Algumas obras expostas na 8ª Bienal do Mercosul:

Inercia [Inércia]. 2009
Vídeo
Iván Candeo

Iván Candeo tem profundo interesse pelas mudanças políticas, históricas e culturais que a Venezuela vem sofrendo nos últimos anos; mas não permite que esses assuntos sejam convertidos no foco central de sua obra.
Inércia é um vídeo com câmera fixa em que um ciclista pedala infinitamente defronte a um mural realizado por Winston Salas. Nele, há uma representação dos ideais políticos atuais recorrentes que se difundem na Venezuela. O artista faz uma alusão metafórica à posição do cidadão latino-americano, cujos governos regionais parecem não avançar em suas políticas locais.

Teutônia complaints choir [Coro de queixas de Teutônia]. 2011
Vídeo
Oliver Kochta e Tellervo Kalleinen.
As obras de Oliver Kochta e Tellervo Kalleinen fazem constantemente uma observação classificatória da sociedade. Sua produção artística é de natureza projetual. Nela, por meio de filmes fictícios desenvolvidos com a colaboração e a atuação de pessoas (não atores) que vivem situações específicas, questionam seus ambientes de vida, seu trabalho, seus sonhos, desejos e desgostos.
Coro de queixas de Teutônia é um trabalho em colaboração com a comunidade coral do povoado de Teutônia, que os reúne com o princípio de fazer audíveis suas queixas em forma de um “coro de queixas”.
Tinieblas [Trevas]. 2009
Videoinstalação
Edgardo Aragón
Trevas é uma videoinstalação realizada no município de Ocotlán de Morelos, no México, que reúne as interpretações individuais de uma banda formada por treze músicos. De pé sobre pequenas pedras chamadas de mojoneras, utilizadas para delimitar fronteiras, tocam uma marcha fúnebre que, de maneira poética, alude aos conflitos territoriais e à existência de divisões não somente políticas, mas, também, ideológicas na região.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Trabalhos dos Alunos - Fotografia

Trabalho em Grupo

Escolher um tema Vitória x Fracasso.
Representar através de uma fotografia a temática escolhida.

Alunas: Anna, Giulia, Carolina



Alunos: Carlos, Marcos, Ronaldo

Arte Contemporânea - Fotografia

A Arte Contemporânea surgiu em meados do século XX e se estende até a atualidade.
A fotografia contemporânea, tem na sua essência a criação de metáforas, de conotações, de analogias diversas, conseguindo converter a objetividade em subjetividade. O visível não é necessariamente aquilo que nos é apresentado perante os olhos.
Marcelo Salvia Zocchio é um fotógrafo contemporâneo que nasceu em São Paulo em 1963. Em 1988 formou-se em engenharia civil pela Escola de Engenharia Mackenzie, em São Paulo. Nesse ano, inicia a carreira de fotojornalista como freelancer dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e da revista IstoÉ. De 1990 a 1991, estuda no Centro Internacional de Fotografia, de Nova York, onde freqüenta aulas dos artistas Duane Michaels e Arthur Tress. De volta ao Brasil, começa a desenvolver trabalhos fotográficos que problematizam aspectos sociais e urbanísticos da cidade de São Paulo e, do ponto de vista formal, se caracterizam sobretudo pela exploração de suportes variados e pelo uso de imagens seqüenciais. Em 1995 realiza sua primeira mostra individual, Fotografias, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS/SP. No ano seguinte, é contemplado com o 2º Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte - Funarte.
Nas fotografias de Marcelo Zocchio, as composições demonstram sempre uma idéia, a criação de conceitos, não uma intenção pictórica. Muitos trabalhos são formados da repetição de combinações dos mesmos elementos, criando uma estrutura construtiva.

Chá de cadeira
Marcelo Zocchio

Essa fotografia é uma metáfora para a expressão "tomar um chá de cadeira", que significa esperar demais.

Tirar água do joelho
Marcelo Zocchio

Essa fotografia é uma metáfora para a expressão "tirar água do joelho", que significa fazer xixi.

Descascar o abacaxi
Marcelo Zocchio

Essa fotografia é uma metáfora para a expressão "vou descascar o abacaxi", que significa vou resolver um problema.

Bater as botas
Marcelo Zocchio

Essa fotografia é uma metáfora para a expressão "ele bateu as botas", que significa ele morreu.

As imagens acima foram retiradas de um livro chamado "Pequeno Dicionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas" de Marcelo Zocchio e Everton Balardin.


Nessa obra Marcelo Zocchio registra detalhes de pontes e túneis de rodovias paulistanas mostrando que sua altura é muito baixa para os caminhões que circulam sob elas. É uma crítica ao problema das pontes de São Paulo que são muito baixas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

8ª Bienal do Mercosul

A Bienal do Mercosul é uma mostra internacional de arte contemporânea que ocorre em Porto Alegre desde 1997. As bienais são eventos primordialmente expositivos, que ativam a cena artística de uma cidade durante períodos relativamente curtos.
A 8ª Bienal do Mercosul está inspirada nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográficas, nas rotas de circulação e intercâmbio de capital simbólico. O título refere diversas formas que os artistas propõem para definir o território, a partir das perspectivas geográfica, política e cultural.
A 8ª Bienal do Mercosul será realizada no período de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em vários espaços culturais da capital gaúcha, como o Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs), Santander Cultural, Cais do Porto, entre outros locais. As cidades de Santa Maria e Caxias do Sul, no interior do estado, também receberão atividades artísticas ligadas ao evento.

Destaques da 8ª Bienal do Mercosul:

- Uma Bienal que não está concentrada em um único local ou cidade, mas que repercuti por todo o território do Rio Grande do Sul, passando por mais de 20 cidades, entre elas Caxias do Sul.
- É a Bienal do Mercosul mais internacional até o momento, são 107 artistas de 34 países participando: Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Camarões, Chile, Colômbia, Costa Rica, Coreia do Sul, Cuba, Egito, Equador, Eslovênia, Espanha, EUA, Finlândia, França, Gaza, Guatemala, Inglaterra, Israel, Japão, México, Noruega, Palestina, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Rússia, Sealand, Suécia, Suíça e Venezuela.
- Participação de 38 artistas brasileiros, sendo 15 do Rio Grande do Sul.

Projeto Continentes:

O projeto Continentes incentiva a criação de redes de intercâmbio, conhecimento e colaboração entre instituições culturais independentes do Rio Grande do Sul e de outros países da América Latina.
Ao longo da Bienal, três espaços do Rio Grande do Sul vão receber instituições internacionais em suas sedes, com o objetivo de trabalhar em conjunto durante um mês para troca de experiência e formação de redes de intercâmbio.
O Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul (NAVI) recebeu os espaços Lugar a Dudas, da Colômbia e KIOSKO galería, da Bolívia, para desenvolver projeto em colaboração.

Algumas obras expostas no Cais do Porto em Porto Alegre:

To be continued... (Latin American puzzle) [Para ser continuado...quebra-cabeça latinoamericano] é um quebra-cabeça gigante, cujas peças, apesar de se encaixarem perfeitamente, nunca conseguem armar uma imagem global correta ou completa. Cada uma delas tem imagens estereotípicas de América Latina: Che Guevara, Carlos Gardel, a Virgem de Guadalupe, os monumentos eqüestres dos precursores da Independência, os mariachis, as igrejas coloniais, as guerrilhas revolucionárias, as culturas indígenas pré-colombinas, os animais andinos, as frutas tropicais, Carmem Miranda, os militarismos... Uma obra que revela o olhar precário do estrangeiro, que conhece apenas estereótipos da nossa cultura e paisagens.

 Eurasia (detalhe)

Em tempos de globalização e de conflitos regionais ainda por resolver, a migração forçada ou voluntária continua sendo um fenômeno central que questiona as definições tradicionais de nação, fronteira e identidade. Yanagi Yukinori considera que os limites geográficos são cada vez mais uma ficção – como as bandeiras – devido aos constantes movimentos transnacionais. Seus trabalhos mais conhecidos consistem em realizar bandeiras de países com areias coloridas em caixas de acrílico, organizadas em retículas segundo relações geopolíticas (antigas colônias com o país colonizador, os países das Américas, os do litoral do Pacífico etc.). As bandeiras adjacentes se conectam por meio de pequenos tubos de plástico. Yanagi libera colônias de formigas, que vão cruzando as bandeiras com seus túneis no seu incansável ir e vir, misturando grão a grão as cores, hipoteticamente “até conseguir uma grande bandeira universal”. As granjas de formigas de Yanagi alegorizam os movimentos migratórios entre países através do trabalho das formigas, erodindo a suposta integridade cultural dos Estados-Nação, expressa num de seus símbolos mais recorrentes.
Mercosul (2011) mostra as bandeiras dos países do bloco geopolítico do chamado Cone Sul, complementadas pelas das Guianas, territórios situados na América do Sul, porém distanciados culturalmente do resto do continente por sua condição colonizada ou remota. As formigas vão construindo seus túneis, estabelecendo pontes entre as nações alegorizadas nas bandeiras, minando a integridade visual delas e propondo uma utópica integração regional. Ironicamente, a cultura, através da Bienal do Mercosul, tem sido mais efetiva em conseguir o livre intercâmbio de capital simbólico entre os países da região do que o tratado de livre comércio, que até agora não logrou derrubar as barreiras estabelecidas pelos interesses comerciais de cada nação.

 Bandera Vacia (detalhe)

Bandera vacía [Bandeira vazia] (2006) é uma obra em que a bandeira, como símbolo de identidade nacional e emblema representativo de uma ideologia compartilhada, é alterada, tirando o tecido de cor interior e mantendo somente suas costuras e emblema central. Essa operação de esvaziamento expõe a ausência ou a crise das ideologias e a sensação de desenraizamento por essa falta de identidade e compromisso.


Hago mío este territorio [Declaro meu este teritório] – um gesto implacável: uma faca na parede que mostra esta frase – explora os ritos de possessão e conquista de território.
A noção de território é central na prática artística de Manuela Ribadeneira. Seu discurso se desenvolve em torno das implicações políticas, sociais, econômicas, culturais e simbólicas dos limites entre uma coisa e outra.

 Tiwintza mon amour (detalhe)

Tiwintza mon amour [Tiwintza meu amor] (2005) é uma escultura cuja escala 1:1000 representa 1 km² de selva dentro do território peruano que lhe foi outorgado ao Equador na resolução de um conflito de terras. Um poético comentário sobre os processos de demarcação fronteiriça – muitas vezes absurdos e inflexíveis – e o papel que eles desenvolvem no imaginário nacional.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nelson Leirner - Instalações

Nelson Leirner é um artista brasileiro, nasceu em São Paulo em 1932. Hoje, com 79 anos de idade, continua produzindo. Em outubro desse ano aconteceu a exposição "Nelson Leirner 2011-1961=50 anos", na Galeria de Arte do SESI em São Paulo, em homenagem aos seus 50 anos de carreira.
Adoração (Altar para Roberto Carlos), 1966

Essa obra apresenta uma relação de ironia em uma espécie de altar com retrato do cantor popular Roberto Carlos, emoldurado por santos da religião católica. É uma crítica à adoração, o fanatismo dos jovens da década de 60 pelo cantor, que era muito famoso nesta época.
O espelho reflete a imagem do público e o integra simbolicamente ao objeto de arte. Essa obra é uma brincadeira e crítica ao público – que se vê no espelho em meio aos macacos; estes não seriam inferiores a nós, humanos?
Nessa obra o artista representa o espírito festivo do esporte. As imagens de santos, retiradas do circuito de cultura de massa, são colocadas como "torcida" numa partida simulada em que os times são iguais, promovendo uma mistura de imagens de devoção e objetos de brincar. Ao invés de estarem em posição para serem cultuados, os santos, as divindades e os bonecos se postam em posição de adoração comum, coletiva ao desenrolar da partida de futebol.
Futebol, 2001 (detalhe)

Nessa obra as peças foram dispostas em uma marcha como se fosse um exército que desemboca em um círculo, com muitos personagens já assistindo a uma missa. Esta missa não é uma cerimônia qualquer: é A Primeira Missa no Brasil. Essa obra foi feita para uma exposição em comemoração aos quinhentos anos do descobrimento do Brasil, porém, no interior do círculo, em vez de um padre e um altar, nos deparamos com um enorme abacaxi. O abacaxi é maior do que qualquer outra figura, portanto, com imensa ironia, em vez de comemorar uma grande descoberta, nos deparamos com um enorme equívoco, que deu origem a nossa história. A descoberta do Brasil, não foi exatamente a maravilha que encontramos descrita nos livros de história, pois sabemos que o descobrimento foi na realidade a destruição de uma cultura em favorecimento de um poder dominante.









A Lot(e), recria o mundo contemporâneo com papas, "mickeys", bichos de zoológico, iemanjás, super-heróis japoneses, um desfilar de mais de mil ícones. Nesta instalação, Nelson Leirner utiliza elementos do repertório popular brasileiro e do imaginário pop "global" para comentar ironicamente a apropriação cultural, o mercado de arte e a mídia globalizada.

A guerra é outro dos temas recorrentes desta mostra. O artista criou cenas de conflito utilizando para isso bonecos da tradição brasileira e soldados de brinquedo. E a crítica à política internacional americana encontra outras referências, como o módulo dedicado ao mais americanos dos personagens: o Super-Homem.